E-commerce vira oportunidade de negócio para quem perdeu o emprego
As vendas online não param de aumentar e estimativas mostram que, até 2021, 15% do movimento do setor de varejo vai migrar para internet.
O mundo caminha rápido para uma mudança importante no jeito de se comprar produtos. As vendas online não param de aumentar e estimativas mostram que até 2021 15% do movimento do setor de varejo vai migrar para internet. Por isso, entrar logo no mercado virtual é prioridade e muita gente que perdeu emprego já investiu num e-commerce para pagar as contas.
A história de André Luis Andrade e Leonardo Alexandre da Silva é um bom exemplo. Os dois estavam sem trabalho formal e decidiram abrir uma empresa. Com apenas R$ 3 mil da rescisão do Leonardo, eles criaram uma loja virtual de lembrancinhas e brindes. “O investimento é menor. A preocupação é um pouco menor, porque você pode fazer com os produtos que você tem em mãos, não precisa montar um estoque naquele primeiro momento”, afirma Leonardo.
Mas os sócios não tinham capital de giro, que é muito importante para qualquer negócio. “Você tem que ter o dinheiro inicial para colocar seu empreendimento, sua loja virtual no ar. E tão importante quanto, você tem que ter dinheiro para manter sua loja virtual enquanto ela não se paga sozinha”, alerta o consultor Sandro Ivo.
“A gente começou com praticamente zero, então quando você começa por necessidade, você começa sem estrutura nenhuma”, conta André.
Mesmo assim, os sócios criaram coragem, foram em frente e reconheceram os erros no meio do caminho. Contrataram uma empresa para reformar o site e uma designer gráfica para melhorar o visual dos produtos. “Quanto mais adequado as cores, a exposição do logotipo, as fotos dos produtos, a descrição dos produtos, maior a segurança que o consumidor vai depositar nesse site”, orienta o consultor.
Para quem está começando, outra dica do consultor Sandro Ivo é se planejar para o atendimento ao cliente ser o mais rápido possível: “Falou que vai entregar até 10 dias, o cliente está ciente disso, você tem até 10 dias. Falou que vai entregar em 24 horas, você tem que entregar em 24 horas”.
Já com o Leonardo Almeida e a Renata Costa aconteceu de ficarem desempregados faltando um mês para o casamento. Sem perspectivas de voltar ao mercado de trabalho, eles criaram um e-commerce de presentes e artigos para colecionadores. Eles começaram como muita gente faz hoje: nos marketplaces, pra testar a aceitação dos produtos.
“Depois de testar os produtos, a gente criou um site já com a nossa identidade. Continuamos vendendo nos marketplaces, eles ainda são bem importantes pra gente, mas o site é mais interessante porque você pode construir a sua marca, você pode mostrar o que quer pro seu cliente, ter uma identidade realmente”, explica Leonardo.
O investimento inicial foi de R$ 5 mil, o bastante para eles conquistarem os clientes. Eles explicam que, no caso deles, o principal acerto foi começar o negócio e, a partir daí, montar o planejamento se adequando à realidade.
FONTE:http://g1.globo.com/economia/pme/pequenas-empresas-grandes-negocios/noticia/2018/03/e-commerce-vira-oportunidade-de-negocio-para-quem-perdeu-o-emprego.html